O lugar da mulher é onde ela quiser e com respeito

Hoje a tarde, enquanto estava lendo notícias pelo Twitter, me deparei com a publicação da @KateOflaherty:
New on @SCmagazineUK
— Kate O'Flaherty (@KateOflaherty) March 8, 2020
On #InternationalWomensDay it’s important to call out the bad with the good. Sexual harassment and discrimination are still going on at cyber security conferences. Something needs to be done. https://t.co/ox3ku3Wahn
Como hoje é o Dia Internacional da Mulher, achei muito pertinente trazer o artigo publicado para reflexão.
Infelizmente, lendo o artigo publicado por ela, fica evidente que não é só aqui no Brasil que as mulheres enfrentam dificuldades em entrar ou fazer da parte da área de segurança em geral e por isso:
Something has to be done.
(Algo precisa ser feito - tradução nossa)
É verdade que estamos vendo a participação das mulheres aumentar nas conferências, em um time de segurança e dentre outros espaços, mas as situações que muitas passam é constrangedora, desde uma falta de respeito a um assédio moral ou sexual.
De acordo com o estudo feito por Jane Frankland, mencionado no artigo, de uma amostra de 2150 mulheres espalhadas pelo mundo, uma a cada quatro já foram vítimas de assédio em conferências e por mais que elas tenham vontade de palestrar, o espaço é comumente cedido apenas para homens.
Para a pessoa que pratica o assédio moral ou sexual, além de ser uma pessoa sem educação, desrespeitosa e de mal caráter, talvez ela não saiba que é considerado crime. E em relação as palestras, porque as mulheres precisam provar mais do que os homens que são capazes? Isso está errado, afinal:
Gender shouldn’t be important if you are good at what you do, but conference attendees sometimes think otherwise
(O gênero não deveria ser importante se você é bom naquilo, mas infelizmente os participantes das conferências acham o contrário - tradução nossa)
Como você acha que cenário pode mudar?
Uma coisa é certa, o lugar da mulher é onde ela quiser e com respeito.